Translate

domingo, 30 de março de 2014

Entulhos e Flores





              Entulhos e Flores

           Martha Tavares Pezzini

Pensamentos atropelam galhos secos,
Pedras e entulhos pelo caminho.
Rompem, a custo, tantos atropelos.
Nos atritos se desgastam e se transformam
Em palavras doces e ternas.
Enveredam, então, por aleias
Cobertas de flores,
Onde encontram a poesia!


 

sexta-feira, 28 de março de 2014

Promoção! Martha Tavares Pezzini

O seguidor número um, Fernando Antônio Freitas Vieira, ganhou um livro!
Para os vinte primeiros  também estarei  sorteando o livro: Luis Vaz de Camões e Seus Convidados, do qual participo com dois textos.


 Dica: através do Google fica mais fácil entrar como seguidor.
Ajudem a divulgar para chegar rápido aos vinte! Obrigada e abraço!

quarta-feira, 26 de março de 2014

Cantando na Chuva - Martha Tavares Pezzini




Cantando na chuva!

(música de Jorge Ben Jor)

Chove chuva... 
Vamos nos molhar!
Chove chuva...
Eu quero cantar!

Água boa pra brincar.
e para refrescar.

Chuva, chuva
 tão querida
 é uma bênção 
 para nossa vida!




Anita, veio correndo para aprender a música!
Essa brincadeira saiu agora, em agradecimento a todos que compartilharam "Sons da Chuva"! Vamos cantar !
 Homenageio Também o grande compositor Jorge Ben Jor de quem sou grande admiradora.
Beijo para vocês!
MTP

domingo, 23 de março de 2014

Sons da Chuva - Martha Tavares Pezzini





Sons da chuva

Ouço a chuva lá fora, ora mansa, ora em pancadas. Mansinha, fina, gostosa. Seus sons, às vezes, apenas um cochicho, um murmúrio...
Parece que cai assim mansinha para acalmar, amolecer nossa armadura, nossa casca, e nos diluir.
Aí, desperta desejos de aconchego, sono, leitura, um chá ou vinho, conversa calma e outros prazeres mais. Traz também, respingos de lembranças...
Chego da janela para ver a rua, a chuva. É noite e as luzes sobre o asfalto molhado se refletem nas poças. Sombras e imagens  projetam formas surreais em preto e branco, como num filme noir, no chão espelhado.  
Junto ao meio fio corre um filete. Poucas pessoas, apressadas, a pé, indo para casa, ansiosas por sentir toda aquela sensação de proteção e bem estar de quem chega em seu abrigo.
Ser surpreendida pela chuva me deixa meio aturdida. Se a chuva vem meio de repente nunca tenho sombrinha! E nas poucas vezes que me previno, com certeza não chove. Lei de Murphy não falha!
Nesse momento, ouço apenas um som bem suave dos poucos carros passando pelo asfalto molhado. A chuva, personagem que encadeou esses pensamentos, está silenciosa. Mas seu efeito amortecedor já me deixou com a sensação de que vou dormir bem. E talvez, já na cama, ela volte a sussurrar embalando meu sono.
Tão gostoso dormir embalada pela chuva!
Martha Tavares Pezzini

quinta-feira, 20 de março de 2014

A genética explica! Martha Tavares Pezzini




Um quarto de casal com a cama impecavelmente feita, como aquelas que vemos nas propagandas das roupas de cama é um dos sonhos de consumo de toda mulher. Claro que de manhã, após nos levantarmos, ela, em geral, será arrumada...   
Com raras exceções, em dias de muita preguiça, como os domingos, costumamos deixar a cama bagunçadinha, pronta para novos aconchegos e cochilos. É a vida que pedimos a Deus e nada pode ser melhor.
Eu  sou aquela pessoa que não me preocupo muito se a cama está impecável pela manhã... mas... como ela está na hora de deitar...
OH my God! Não durmo se souber que o lençol está com a parte bonita de virar, para baixo. Nem se estiver torto, enviesado. Ou se está sobrando mais para um lado. 
E pude constatar que tal comportamento  é cientificamente plausível, pois minha sobrinha tem o mesmo hábito que herdamos eu, do meu pai e ela, do avô! Logo, é genético!
Aurélio
E cá está meu amiguinho, o Aurélio, que concorda comigo: não estamos nem aí para as camas arrumadinhas pela manhã! Mas à noite...
                   Martha Tavares Pezzini