Pretexto para mostrar o que faço e escrevo. Poetexto, porque ando brincando de poetar...
Translate
domingo, 10 de agosto de 2014
Aquelas Madrugadas - Martha Tavares Pezzini
Aquelas Madrugadas
Martha Tavares Pezzini
Meu pai muito cedo, levantava!
Aquele seu madrugar
eu às vezes, acompanhava:
O fogão de lenha era acendido
e todo o ambiente era
deliciosamente, aquecido.
Saíamos para olhar o céu
e as estrelas ainda brilhavam.
Foi ele quem me apresentou a estrela D’Alva!
E toda vez que eu madrugava,
em busca da minha estrela,
o infinito perscrutava!
Hoje, ainda posso vê-la
Como um brilhante a cintilar...
E aquele fogo de lenha
Não mais irá crepitar.
O amor, a paz e o aconchego
há muito, perdidos são...
Do meu pai, só as saudades
e essa dor no coração!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário